Após 38 dias de estiagem as chuvas voltaram ao Mato Grosso do Sul, como o milho safrinha teve uma janela de semeadura longa de aproximadamente 45 dias, várias são as condições das lavouras que receberam as chuvas. A maioria das lavouras estava no estádio reprodutivo, desde o pendoamento até grão pastoso. Algumas lavouras apresentavam sinal claro de falta de água para realizar o metabolismo das plantas. Estima-se uma redução de 25% na produção do milho safrinha de 80(utópico) para 60 sacas de 60 Kg, devido ao período sem chuva, a perda poderia ser maior se a temperatura e a insolação fossem maiores.
As previsões de geadas não se confirmaram, um alívio para quem arriscou e fez o cultivo do milho safrinha fora do zoneamento elaborado pela pesquisa.
Os campos com trigo e aveia foram semeados a aproximadamente 45 dias e vinham sofrendo com a falta de chuva, muitos não tinham germinados, e os que tinham, estavam sofrendo com lagartas que eliminavam inúmeras plantas por dia, sendo o controle ineficiente para controlar estas pragas. Após as chuvas, as atenções nas lavouras de trigo voltam-se agora para as doenças, se o clima permanecer úmido por período longo, a Brusone (Pyricularia grisea Cooke) torna-se o principal problema.
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