A Safrinha está no Campo: Milho Safrinha no Mato Grosso do Sul
O milho safrinha está em pleno desenvolvimento no campo (Figuras no final do texto), apesar do atraso no início da semeadura devido as chuvas, a cultura está com crescimento rápido na região que compreende o sul até a região central do Mato Grosso do Sul. Praticamente 70% da área foi cultivada no mês de março, e como as reservas de sementes tinham sido efetuadas antes da “invernada das chuvas”, as sementes que foram ao campo são em sua maioria precoce. Apenas na última semana do mês de março alguns produtores começaram a semear milho “super precoce”, fato que ainda ocorre no mês de abril.
Notem que além da semeadura ter ocorrido no mês de março, no mês de abril alguns produtores estão semeando o milho. Estas duas variáveis, semeadura tardia e milho precoce, podem comprometer o rendimento da safrinha no MS.
Semeadura tardia: no MS existe um zoneamento para cultivo do milho safrinha que se estende até o dia 15/03, podendo variar alguns dias dependente do local, mas devido as chuvas que ocorreram no mês de fevereiro e março, a colheita da soja atrasou, bem como a semeadura do milho, levando os agricultores a prolongar a época de semeadura do milho.
- Ninguém é obrigado a cultivar milho safrinha ou, - Se os agricultores semearam que agora torçam para que o clima os ajude, essa seria a argumentação dos críticos para a situação atual do milho safrinha. Bom, muitos agricultores (como tinha mencionado anteriormente no texto), já tinham efetuado a reserva da semente, adubo, etc., com contratos a serem cumpridos com a entrega de grãos, então a semeadura era praticamente inevitável. Esse pode ser um dos fatores, mas não o principal, pois primeiramente, agricultor tem o prazer em cultivar qualquer cultura, é a sua profissão, e segundo, com os preços da saca de milho, atualmente acima dos R$ 20,00, e com perspectiva de aumento, não precisaria os agricultores de nenhum outro estímulo na sua tentativa de produção do milho.
Em relação a precocidade do milho semeado, fica a ressalva, poderiam os produtores terem “brigado” um pouco mais com os distribuidores para trocarem os milhos precoce por “super precoce”, embora esse segundo grupo seja de menor produção. E com isso evitar futuras “frustrações de safra” devido a geadas. Bom este assunto é para próximas postagens.
Por Izidro dos Santos de Lima Junior
Dr Izidro. que fotos ajeitadas, mas esta parecendo milho no pantanal?
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