Chuvas na Colheita
A escala fenológica mais aceita na cultura da soja foi proposta por Fehr & Caviness (1977). Essa escala vem sendo modificada e revisada ao longo dos anos, mas sempre mantendo o padrão sugerido pelos autores. Basicamente existem duas fases distintas, a vegetativa e a reprodutiva, na primeira ocorre o crescimento das raízes, caules e folhas e a segunda é caracterizada pelo aparecimento das flores, frutos e sementes.
A cultura da soja exige para seu completo desenvolvimento de 500 a 1000 mm. Sendo que em todos as fases da cultura, a água é imprescindível, mas na germinação e enchimento de grãos a necessidade por água é mais acentuada.
No momento na região centro-oeste do Brasil a chuva atrapalha a colheita da soja, devido a precipitação intensa que ocorre desde o mês de janeiro. No mês de fevereiro, início da colheita em Mato Grosso do Sul, em apenas 10 dias não ocorreu precipitação (SOMAR, 2011) e nos 3 primeiros dias de março a chuva persiste.
A perda relacionada a esse período de chuvas ocorre devido à dificuldade da colheita, alguns produtores que tinham realizado a dessecação com o intuito de antecipar a colheita estão angustiados, pois o grão deveria ter sido colhido e ainda está na lavoura ocasionando perdas diárias.
Pouco adianta as informações colocadas nos primeiros parágrafos deste artigo, se a partir do estágio de maturação as águas impedirem a colheita.
Abaixo, algumas imagens de lavouras da região. Algumas áreas já estão com grão germinando na planta.
Abaixo, algumas imagens de lavouras da região. Algumas áreas já estão com grão germinando na planta.
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